quinta-feira, 18 de abril de 2013

Cientistas debatem teoria sobre desaceleração do aquecimento global


Cientistas estão em dificuldades para explicar uma desaceleração do aquecimento global que expôs lacunas no seu conhecimento, e buscam entender as causas para determinar se esse alívio será breve ou se o fenômeno é duradouro.
A maioria dos modelos climáticos, geralmente focados em tendências que duram séculos, foi incapaz de prever que a elevação das temperaturas iria se desacelerar a partir do ano 2000, aproximadamente.
Isso é crucial para o planejamento em curto e médio prazo de governos e empresas em setores tão díspares quanto energia, construção, agricultura e seguros. Muitos cientistas preveem um novo aumento do aquecimento nos próximos anos.

terça-feira, 16 de abril de 2013

Degelo na Antártida é 10 vezes mais rápido que há 600 anos

O degelo da Antártida durante o verão é dez vezes mais rápido que há 600 anos e acelerou nos últimos 50 anos, revela um estudo internacional divulgado nesta segunda-feira (15).

Os cientistas perfuraram a 364 metros de profundidade na ilha de James Ross, no norte da geleira antártica, para medir as temperaturas de centenas de anos. As camadas sucessivas revelam o movimento de degelo e de congelamento.

“Constatamos que há 600 anos havia condições mais frias na península antártica e uma menor quantidade de gelo derretido”, explicou Nerilie Abram, do British Antarctic Survey, da Universidade de Cambridge.

“Naquela época, as temperaturas eram aproximadamente 1,6 grau centígrado menor do que as temperaturas registradas no fim do século 20, e a quantidade de neve que derretia a cada ano e depois voltava a congelar era de 0,5%. Hoje, a quantidade de neve que derrete a cada ano é dez vezes maior”, disse Abram.

Apesar do aumento regular das temperaturas há centenas de anos, o degelo se intensificou a partir da metade do século 20, afirma o estudo publicado na revista Nature Geoscience.

Isto significa que o aquecimento na Antártida alcançou um nível no qual até leves aumentos de temperatura podem provocar uma forte aceleração do degelo. (Fonte: UOL)


Seca: situação continua grave no Nordeste e norte de Minas Gerais, diz Dilma

A presidenta Dilma Rousseff disse na segunda-feira (8) que a situação da seca no Nordeste e no norte de Minas Gerais permanece grave. Segundo ela, o governo está investindo um total de R$ 32 bilhões nas chamadas obras estruturantes, que garantem o abastecimento de água de forma definitiva, como barragens, canais, adutoras e estações elevatórias.

No programa semanal de rádio Café com a Presidenta, ela lembrou que, na semana passada, o governo federal anunciou também a ampliação de ações emergenciais para combater a seca na região. Em reunião com governadores em Fortaleza, Dilma anunciou mais R$ 9 bilhões em ações de enfrentamento à estiagem.

“Esta seca é a maior dos últimos 50 anos e já atingiu mais de 1.415 municípios. O governo federal não vai permitir que o povo do Semiárido e de todo o Nordeste fique desamparado. Enquanto houver seca, nós vamos agir. Vamos acelerar as obras estruturantes, vamos acelerar as ações emergenciais para ajudar a população a enfrentar todas as dificuldades.”


segunda-feira, 15 de abril de 2013

Cientistas preveem degelo total do Oceano Ártico no verão até 2050

Pesquisadores da Administração Nacional do Oceano e da Atmosfera dos EUA (NOAA, na sigla em inglês) estimam que o gelo do Oceano Ártico durante o verão pode desaparecer devido ao derretimento antes de 2050. O fenômeno possivelmente ocorrerá em dez ou vinte anos, segundo a previsão.

O estudo, publicado pela “Geophysical Research Letters” e divulgado nesta sexta-feira (12) no site da NOAA, analisou três métodos de previsão de quando o gelo deixará de existir de forma significativa no Ártico na estação mais quente, o verão.

Uma parte dos dados mostrou que o total de gelo no Oceano Ártico reduziu rapidamente nos últimos dez anos. A tendência foi extrapolada pelos cientistas para o futuro, e as informações apontam que o derretimento de praticamente todo o gelo do mar na região durante o verão deve ocorrer até 2020.