quarta-feira, 12 de maio de 2010

Acervo digital da revista Veja (Off-topic)

Prezados colegas, quero compartilhar com vocês um link que contém o acervo digital da revista Veja de 1968 a 2010. Sem dúvida uma fonte de pesquisa interessante para o acadêmico. O site é patrocinado pelo Bradesco e totalmente legal.

Hoje eu posso ler a revista, pois decidi parar de comprá-la há algum tempo atrás.
Certa vez uma representante de vendas da revista me "presenteou" com 8 edições da revista para depois eu assinar, aceitei o brinde, após o término das 8 edições eu teria que assinar, se quissesse continuar a ler a revista (é claro). Quando a atendende me perguntou se eu queria assinar, eu questionei quanto eu receberia por isso. Obviamente que ela não compreendeu até eu explicar que 50% das páginas da revista eram de propagandas, que eles recebem para publicar, então porque eu comprar a revista para ter 50% apenas de noticias, sendo que eles já recebiam pelas propagandas, e as propagandas só terão efeito se os leitores tiverem acesso a revista.
Bom, eu não consegui uma assinatura gratuita, mas o acervo digital.
http://www.veja.com.br/acervodigital/home.aspx

Downloads

Neste tópico você irá encontrar palestras, artigos, livros gratuitos, entre outros para downloads.
Alguns links necessitam de senhas

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Palestras

Palestra Semana Meio Ambiente 2010 - Mauricio de Nassau

sexta-feira, 7 de maio de 2010

Climatologia Tropical e Variabilidade Climática

Prezados alunos, abaixo segue as aulas, apostilas e exercíos utilizados na disciplina da pós-graduação durante o período 2010.1.

Aulas, vídeos, artigos e material para aulas práticas

Site climatologiatropical.4shared.com - Senha fornecida em sala de aula

Material de aula - Classificações climáticas 2010.1

Prezados alunos, segue abaixo as aulas em apresentação multimídia, apostilas, exercícios e livros utilizados na disciplina de Classificação Climática do semestre 2010.1. A senha para acesso foi fornecida em sala de aula.

AULAS
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Classificação Climática de Köppen
Classificação Climática de Gaussen

Classificação Climática de Thorthnwaite - Parte 1
Classificação Climática de Thorthnwaite - Parte 2



ATIVIDADES
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Atividades
Planilha Thornthwaite - Exercicio em Sala
 

LIVROS
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Meteorologia e Climatologia - Mario Adelmo Varejão-Silva


ARTIGOS
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Todos os artigos que tem versão digital


A temperatura média do mês de março bateu recorde histórico [M.C.G.]


    Estava lendo hoje uma matéria publicada no site da NOAA afirmando que a temperatura média sobre os continentes e oceanos foi o mais quente da história durante o mês de março.
    Quando os dados foram analisados separadamente sobre o oceano e sobre o continente, observaram que foi o mais quente registrado sobre os oceanos e o quarto mais quente sobre os continentes. Antes, os mesmos pesquisadores já haviam observado que janeiro de 2010 ocupa a quarta posição dos mais quentes da história.
    A análise mensal é baseada na série histórica desde 1880 e comparada com o período de 1971-2000. Abaixo temos um resumo dos principais resultados:


  • A combinação da temperatura média sobre o continente e sobre os oceanos para março foi a mais quente já registrada, com 13,5o C, ou seja, 1,39 o acima da média do século 20, que é de 12,7o C;


  • A temperatura sobre os oceanos foi a maior registrada com 0,56 o C acima da média do século 20 (15,9o C);


  • Separada, a temperatura global da superfície terrestre foi de 1,36 ° C acima da média do século 20 (5,0 ° C) - a quarta mais quente registrada. As condições mais quentes que o normal predominaram no globo, especialmente no norte da África, Sul da Ásia e Canadá. As regiões mais frias do que o normal, foram observadas na Mongólia e Rússia oriental, norte e oeste da Europa, México, norte da Austrália, Alasca ocidental e o sudeste dos Estados Unidos;


  • Apesar do enfraquecimento do El Niño moderado em março, o fenômeno contribuiu significativamente para o calor no cinturão tropical e a temperatura do oceano global. De acordo com o Climate
    Prediction
    Center da NOAA, o El Niño deve continuar a sua influência no Hemisfério Norte, pelo menos até a primavera;


  • Para o ano de 201, até agora, a temperatura global é a quarta maior registrada, comparando o século 20, durante o período de janeiro-março, com 0,66 ° C acima da média histórica, que é 13,0 ° C;


  • De acordo com o Climate
    Center de Pequim, o Tibete experimentou o segundo março mais quente dos registros históricos, que tiveram inicia em 1951. Delhi, na Índia também teve seu segundo março mais quente desde que os registros começaram em 1901, segundo o Departamento Meteorológico da Índia.


  • A extensão do gelo antártico marinho em março foi de 6,9 % abaixo da média 1979-2000, resultando na oitava menor cobertura de gelo em março;


  • Na China, a província de Xinjiang teve seu mais março mais chuvoso desde que os registros começaram em 1951, enquanto Jilin e Xangai teve seu segundo março mais chuvoso. Enquanto isso, Guangxi e Hainan, no sul da China experimentou sua maior seca, de acordo com o Centro de Clima Pequim;


  • O gelo marinho cobria uma média de 5,8 milhões de quilômetros quadrados (15,1 milhões de quilômetros quadrados) em março. Trata-se de 4,1% abaixo da expansão média de 1979-2000, é o quinto março com menor cobertura de desde que os registros começaram em 1979. A cobertura de gelo tradicionalmente atinge o seu máximo em março, e esta foi o 17º março consecutivo abaixo da média de cobertura de gelo do mar Ártico. Este ano, o gelo do mar Ártico atingiu seu tamanho máximo em 31 de março, a data-limite para a extensão máxima do gelo marinho do Ártico desde que os registros de satélite iniciaram em 1979;
Abaixo podemos observar a figura
    
      Eu vejo muitos pesquisadores afirmando que não se pode afirmar mudanças nas temperaturas utilizando estações meteorológicas porque, por exemplo no Brasil, muitas foram movidas para outros pontos, quebrando a série histórica, além da expansão urbana dos grandes centros que modifica o balanço de radiação, consequentemente a temperatura. De fato, é verdade, por isso que se procura utilizar a anomalia de temperatura para minimizar este possível "erro". Claro que não dá para evitá-lo, mas quando olhamos para o oceano fica mais claro ainda o aquecimento atual, pois graças a Deus, ainda não urbanizamos o oceano a ponto de alterar o balanço de radiação de maneira tão evidente quanto sobre o continente.