quinta-feira, 21 de abril de 2011

Melhor período para estudos de sensoriamento remoto no Brasil

Fonte: Engesat
De fato é, com exceção do leste do nordeste e do extremo norte do Brasil.


Emissões de gases do efeito estufa crescem 58% em SP

As emissões de gases de efeito estufa no Estado de São Paulo cresceram 58%, entre 1990 e 2008, considerando as emissões de um dos principais gases, o CO2 (dióxido de carbono).
Os dados constam do primeiro inventário estadual de emissões antrópicas de gases de efeito estufa, apresentado na manhã desta quarta-feira (20) pela Cetesb (Companhia Ambiental do Estado de São Paulo).
Além do CO2, o inventário também estima as emissões de gases como C4 (metano), N2O (óxido nitroso), HFC (hidrofluorcarbonos), PFC (perfluorcarbonos) e SF6 (hexafluoreto de enxofre). Também foram incluídas informações sobre as emissões antrópicas de gases que influenciam as reações químicas que ocorrem na atmosfera.

Recessão provoca queda recorde em emissões de CO2 da UE

A recessão provocou uma redução recorde de 7,2% nas emissões de gases do efeito estufa da União Europeia em 2009, colocando o bloco à frente do cronograma planejado de cortes, indicaram dados europeus na quarta-feira (20).
“A força da recessão de 2009 afetou todos os setores econômicos da UE,” disse em relatório a Agência Ambiental Europeia, com sede na Dinamarca. “O consumo de combustíveis fósseis caiu em comparação com o ano anterior, principalmente o de carvão.”
As emissões de gás-estufa no bloco de 27 nações caíram do equivalente a 4,96 bilhões de toneladas de dióxido de carbono, em 2008, para 4,60 bilhões em 2009, de acordo com um relatório técnico apresentado para o Secretariado de Mudança Climática da Organização das Nações Unidas (ONU).

quinta-feira, 14 de abril de 2011

Sistema de alerta de desastres será testado no Nordeste até agosto

 

O Sistema Nacional de Alerta e Prevenção de Desastres Naturais vai começar a ser testado no Nordeste nos próximos meses, durante o período de chuvas, que vai de abril a agosto, informou nesta quarta-feira o governo federal. Em 2010, a região foi uma das mais atingidas por chuvas e inundações, com a morte de cerca de 50 pessoas. "Vamos fazer um teste durante as chuvas no litoral leste do Nordeste", disse o secretário de Políticas e Programas de Pesquisa e Desenvolvimento do Ministério da Ciência e Tecnologia, Carlos Nobre. A primeira versão do sistema só será lançada oficialmente em novembro, com informações completas para emitir alertas de desastres para pelo menos 25 municípios com áreas de risco mapeadas. A meta do governo é que, em quatro anos, os alertas funcionem em todo o País. A partir de informações meteorológicas e do mapeamento detalhado das áreas com riscos de deslizamentos e inundações, será possível prever desastres com pelo menos duas horas de antecedência, segundo a pasta. "O sistema tem modelos matemáticos que ligam informação da chuva com a informação do risco. No caso do deslizamento, liga a taxa de precipitação por hora com a quantidade crítica de água que faz o solo deslizar. Com isso, é possível fazer previsões de curto prazo, entre duas e seis horas, o que, para evacuar uma área e salvar pessoas, é um prazo razoável", disse Nobre. Na tragédia da região serrana do Rio de Janeiro, por exemplo, um sistema como esse poderia ter fornecido um alerta para a Defesa Civil horas antes dos deslizamentos de terra. "O sistema é todo feito para a Defesa Civil, vai direcionar muito melhor o trabalho das equipes. Vamos ter as ferramentas e as informações para reduzir o número de vítimas fatais em 80% ou 90%", afirmou o secretário. O principal gargalo para colocar o sistema de alerta em funcionamento, segundo Nobre, é a falta de municípios com mapeamento detalhado de riscos e falhas na cobertura meteorológica em algumas regiões do Brasil. Nobre disse que os eventos climáticos extremos estão acontecendo com frequência cada vez maior e esse quadro reforça a necessidade de garantir sistemas de alerta eficientes e de alcance nacional. "As inundações, ventanias, chuvas extremas e outros desastres estão aumentando. E esse fenômeno veio para ficar, não devemos esperar nenhuma regressão na severidade dos desastres", disse. (Fonte: De olho no tempo)