segunda-feira, 29 de novembro de 2010

Vaga bolsista pós-doutorado na Unicamp

O Projeto Temático "Crescimento urbano, vulnerabilidade e adaptação: dimensões
ecológicas e sociais de mudanças climáticas no litoral de São Paulo", coordenado por
Lúcia da Costa Ferreira, no Núcleo de Estudos e Pesquisas Ambientais (Nepam) da
Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), tem uma oportunidade para bolsista de
pós-doutorado.

A vaga se refere ao subcomponente do projeto "Conflitos entre expansão urbana e a
cobertura vegetal e suas consequências para as mudanças ambientais globais: um estudo
no litoral de São Paulo".

O selecionado desenvolverá pesquisa sobre interrelação entre mudanças sociais e
ambientais, focando sua análise nos processos sociais locais relacionados a dinâmicas
ambientais mais amplas, em especial as mudanças climáticas.


sexta-feira, 26 de novembro de 2010

Supercomputador para previsões climáticas e do tempo é o 29 mais rápido do mundo


De acordo com o Top 500, que lista os mais rápidos sistemas computacionais do mundo, o Tupã, novo supercomputador do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), ocupa o 29º lugar, a mais alta colocação já alcançada por uma máquina instalada no Brasil. O resultado também o classifica como o mais poderoso do hemisfério Sul. O Top 500 é produzido a cada seis meses e atual lista foi divulgada neste mês de novembro.  Confira em http://www.top500.org/list/2010/11/100

Com velocidade máxima de 258 TFlops, equivalente a 258 trilhões de cálculos por segundo, Tupã é hoje o terceiro mais poderoso entre os supercomputadores dedicados à previsão numérica operacional de tempo e de clima sazonal. Considerando as aplicações para mudanças climáticas, fica em oitavo lugar. Esta classificação coloca o Brasil entre os países capazes de gerar cenários futuros de clima que irão apoiar o quinto relatório do IPCC, o painel da ONU que avalia as conseqüências do aquecimento global.

quarta-feira, 24 de novembro de 2010

2010 entrará para história das altas temperaturas globais

Este ano já está empatado como o mais quente registrado numa série histórica iniciada em 1850, disseram três importantes institutos que calculam as temperaturas médias globais. O resultado dá ainda mais urgência para a conferência climática da Organização das Nações Unidas (ONU) que começa na semana que vem em Cancún, em que governos de todo o mundo discutirão medidas que contribuam com a meta, adotada em 2009, de limitar o aquecimento global a 2 °C acima dos níveis pré-industriais.
Faltando ainda dois meses de dados para serem coletados, 2010 já está cerca de 0,8 °C acima da temperatura média pré-industrial, e 0,5 °C acima da média registrada entre 1961 e 1990. Mesmo que novembro e dezembro sejam mais frios, 2010 ainda ficará como o terceiro ano mais quente da história, atrás de 1998 e 2005.
"Está muito apertado para dizer (se será ou não o ano mais quente). Com base nestes números, ficará em segundo, mas depende do calor que fizer em novembro e dezembro", disse Phil Jones, diretor da Unidade de Pesquisa Climática da Universidade de East Anglia, na Grã-Bretanha. Segundo ele, 1998 é o ano mais quente já registrado.
Já a Nasa considera que o ano mais quente foi 2005, e que as temperaturas na superfície terrestre até outubro estavam acima da média daquele ano, por uma questão de centésimos de graus Celsius. "Eu não ficaria surpreso se a maioria ou todos os grupos concluírem que 2010 empatou como o ano mais quente", disse James Hansen, da Nasa.

ONU alerta para recorde de emissões de gases-estufa em 2009

A emissão de gases causadores de efeito estufa bateu recordes em 2009, advertiu nesta quarta-feira a Organização Meteorológica Mundial (OMM), subordinada à ONU, a alguns dias da cúpula de Cancún, cuja meta é chegar a um acordo para reduzir este fenômeno, causador do aquecimento global.
"O último boletim (da OMM) demonstra muito claramente que os principais gases de efeito estufa atingiram os níveis mais elevados já observados desde a época pré-industrial", disse à imprensa Jeremiah Lengoasa, secretário-geral adjunto da organização.
A OMM se disse, ainda, preocupada com "uma alta das emissões de metano nas regiões árticas" e o aquecimento global que poderia acarretar.
As concentrações de gás carbônico e metano, dois dos gases de efeito estufa mais abundantes na atmosfera, são as mais preocupantes.

No combate ao aquecimento global a meta do planeta está longe de ser cumprida

Se tudo der certo e todos os países fizerem o máximo para conter emissões de carbono nos próximos anos, o mundo ainda estará longe de cumprir a meta de limitar o aquecimento global a 2ºC.

O quão longe acaba de ser calculado por um grupo internacional de cientistas: 5 bilhões de toneladas de gás carbônico estarão “sobrando” na atmosfera em 2020.

Ou seja, para cumprir o que se comprometeram a fazer na conferência do clima de Copenhague e evitar um possível aquecimento descontrolado da Terra, os países não apenas teriam de endurecer suas metas de corte de emissão como ainda precisariam desligar todo o sistema de transporte do globo.


China - principal emissor de gases de efeito estufa

A China reconheceu oficialmente pela primeira vez, nesta terça-feira (23), ter se tornado o principal país do mundo em volume de emissões de gases causadores do efeito estufa, responsáveis pelo aquecimento global.

“Ocupamos agora o primeiro lugar mundial em volume de emissões”, disse durante entrevista coletiva, em Pequim, Xie Zhenhua, chefe dos negociadores chineses para as questões climáticas.

Até agora, as autoridades chinesas não reconheciam abertamente esse dado, estabelecido pela comunidade científica e as organizações internacionais, como a Agência Internacional de Energia (AIE).


segunda-feira, 22 de novembro de 2010

Vagas para climatologia

O Grupo de Análises de Sistemas Climáticos (CSAG) está a procura de pessoas
motivadas para novas posições estão disponíveis a partir de 2011. Os cargos disponíveis
são:

1. Research Associates (x2): para trabalhar com previsões sazonais, mudanças
climáticas e eventos extremos
2. Programador (x1): para se juntar à equipe de desenvolvimento do site do CSAG
3. pós-doutorandos (x4): variabilidade e mudança climática, modelagem,
processos do sistema, e comunicação do clima
4. Doutor e Mestre candidatos (x6): sistemas climáticos, mudanças climáticas, incluindo
os impactos do clima e adaptação.

Mais informações e envio de currículos: climapp@csag.uct.ac.za.
Utilizar a referência
JobsOCT2010 no título da mensagem.


sexta-feira, 19 de novembro de 2010

Um ano depois, “Climagate” ainda lança sombra sobre questão do aquecimento

A revista britânica “Nature” publica nesta semana uma entrevista reveladora com Phil Jones, climatologista que se tornou o pivô do escândalo conhecido como “Climagate” há um ano.

Acusado de manipular e ocultar dados e de distorcer a ciência ligada ao aquecimento global, a partir de e-mails furtados por hackers dele e de seus colegas, Jones foi inocentado. Conta que recebeu ameaças, que pensou em suicídio e que, por alguns meses, só dormia com a ajuda de remédios.

O abatimento de Phil Jones mostra como o pesquisador médio está mal preparado para enfrentar a guerrilha movida pelos “céticos do clima”, que defendem que o aquecimento causado pelo homem não existe.

Eles têm por objetivo central plantar uma semente de dúvida na ciência do clima, no que são auxiliados pelas incertezas inerentes à atmosfera. Bombardeiam os adversários com questionamentos e pedidos de informação, a fim de garimpar deslizes que possam tornar-se munição.


Novo estudo confirma aquecimento na troposfera

A troposfera - camada mais baixa da atmosfera, onde os eventos climáticos ocorrem, como chuva, neve e furacões - está se aquecendo junto com a superfície da Terra por causa do aumento da emissão dos gases do efeito estufa. A conclusão é de cientistas britânicos e americanos. O estudo foi publicada no periódico Wiley Interdisciplinary Reviews.

Este estudo tem como objetivo de acabar com uma polêmica que começou há 20 anos, quando um relatório de 1990, com base científica sobre satélite observações levantadas dúvidas sobre se o aquecimento da troposfera foi, mesmo quando as temperaturas da superfície da Terra subiu.



Há muito tempo simulações do clima feitas pelos cientistas dizem que a troposfera deveria estar se esquentando tão rápido quando a superfície da Terra. Mas desde a década de 1970, medições feitas por balões meteorológicos mostraram que a troposfera possuía uma temperatura constante, não acompanhando o aquecimento da superfície. Por mais que as simulações previssem que a temperatura da troposfera aumentaria junto com a superfície da Terra, na prática, as medições mostravam que não era bem assim — a temperatura era constante.

quarta-feira, 17 de novembro de 2010

Mudança climática pode provocar invernos mais frios

As mudanças climáticas poderão levar a invernos mais frios nas regiões do norte do planeta, de acordo com um estudo do Instituto Potsdam para Pesquisa do Impacto sobre o Clima publicado nesta terça-feira (16).

O principal autor do estudo, Vladimir Petoukhov, afirma que a diminuição do gelo marinho no Ártico oriental causa aquecimento regional dos níveis inferiores da atmosfera e pode levar a anomalias nas correntes atmosféricas, deflagrando um resfriamento geral dos continentes do norte.

“Essas anomalias podem triplicar a probabilidade de extremos de inverno frio na Europa e no norte da Ásia”, disse ele. “Invernos severos recentes, como o do ano passado ou o de 2005/2006, não são conflitantes com o painel do aquecimento global, mas suplementares.”


sexta-feira, 12 de novembro de 2010

Mudanças climáticas prejudicam mais os agricultores familiares

De acordo com o presidente do Consea, o Plano de Mudanças Climáticas não valoriza os agricultores familiares.


As mudanças climáticas afetarão mais os agricultores familiares que os grandes produtores, disse nesta quinta, dia 11, o presidente do Conselho Nacional de Segurança Alimentar (Consea), Renato Maluf, ao participar da abertura do seminário Mudanças Climáticas: Adaptações e Vulnerabilidades.

– As mudanças climáticas afetam a produção de alimentos, sobretudo por parte das populações rurais que produzem parte importante daquilo que consumimos, como os agricultores familiares – disse Maluf.

terça-feira, 9 de novembro de 2010

Desertos com chuva e chuviscos

Sabe-se que nem todos os desertos são quentes. Pela mesma razão, nem todos os desertos são ensolarados. Na verdade, alguns desertos costeiros apresentam considerável nebulosidade, especialmente nuvens stratus e neblina.
Surpreendentemente, estes desertos costeiros são alguns dos lugares mais secos da Terra. Eles incluem o deserto de Atacama, no Chile e no Peru, a costa noroeste do Deserto do Saara, o deserto da Namíbia no sudoeste da África, e uma parte do deserto de Sonora, em Baja, Califórnia (ver Fig. 1). No deserto de Atacama, por exemplo, algumas regiões ficam décadas sem medir precipitação. E Arica, no norte do Chile, tem uma precipitação anual de apenas 0,08 centímetros (0,03 pol.)

quinta-feira, 4 de novembro de 2010

A energia eólica e os impactos ambientais

Em tempos de preocupação com o meio ambiente – que em verdade é muito mais um caso de sobrevivência do que mera consciência ecológica – as questões de desenvolvimento sustentável e de matriz energética renovável ganha destaque mundial.
O Brasil, que já foi apontado por um estudo do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente como maior mercado mundial de energia renovável – apresenta-se como grande expoente no mercado de energias renováveis, tendo atraído a atenção de investidores estrangeiros e encontrado respaldo governamental por meio da realização de leailões em que se comercializa energia oriunda de fontes renováveis, a exemplo das eólicas, da biomassa e das PCHs (pequenas centrais hidrelétricas).

Vaga para meteorologia - Post 100 !!!!

Caros visitantes, chegamos a postagem de número 100.
Para comemorar abrimos um novo espaço para divulgar oportunidades profissionais no mercado na área de Climatologia e Meteorologia.

Como a abaixo:


Emissão de gases do efeito estufa cresce 45% em 11 anos no Brasil

As emissões brasileiras de gases que contribuem para o efeito estufa cresceram 45% em 11 anos, de 1994 a 2005, atingindo, no total emitido apenas nesse último ano, 2,19 bilhões de toneladas, indica um levantamento divulgado pelo Ministério da Ciência e Tecnologia nesta terça-feira.
O dado faz parte do inventário de emissões que servirá para atualizar as estatísticas sobre o país na Convenção do clima das Nações Unidas, cujos signatários voltam a se reunir no final de novembro em Cancún, no México.

quarta-feira, 3 de novembro de 2010

Bolsa/apoio Pós-graduação - Adaptação às Mudanças Climáticas

Divulgação de bolsa/apoio por dois anos para estudos de pós-graduação (mestrado e/ou doutorado) sobre adaptação às mudanças climáticas na América Latina pelo Programa Russell E. Train Education for Nature (EFN) do WWF Estados Unidos. A chamada em anexo - em espanhol - traz o link que leva ao edital e formulário de inscrições, que eu reproduzo aqui: http://www.worldwildlife.org/science/fellowships/train/item18435.html. Comunicação com a Cheddy - que envia a mensagem abaixo - pode ser feita em espanhol. Oportunidade interessante: bolsa boa, que cobre vários tipos de benefícios, e de fácil administração e prestação de contas.

Henyo T. Barretto Fº
Diretor Acadêmico - IEB
www.iieb.org.br
(55) (61) 3248-7449