segunda-feira, 30 de maio de 2011

Emissão de gases do efeito estufa bate recorde em 2010, afirma relatório da AIE

A emissão de gases do efeito estufa bateu recorde no último ano, no que foi a maior liberação de carbono na atmosfera já registrada, diminuindo as esperanças de manter o aquecimento global em níveis seguros difíceis, de acordo com um relatório da Agência Internacional de Energia (AIE), ao qual o "Guardian" teve acesso.
Essas informações significam que o objetivo de prevenir um aumento de temperatura de mais de dois graus Celsius - que cientistas dizem ser o limite para mudanças climáticas potencialmente perigosas - deve se tornar apenas uma "bela utopia", de acordo com Fatih Birol, economista chefe da AIE. Também mostram que a maior recessão global nos últimos 80 anos, a crise de 2008, teve apenas ume efeito mínimo nas emissões, contrariando algumas previsões.

quarta-feira, 25 de maio de 2011

Número de desastres climáticos triplicou desde 1980, diz ONG britânica

O número de desastres naturais registrados por ano nos países mais pobres do mundo mais que triplicou desde 1980, de acordo com um estudo da organização humanitária britânica Oxfam.
Segundo a organização, a média de desastres anuais passou de 133 há três décadas para 350 nos últimos anos, tendo em vista dados coletados em 140 países.
A análise concluiu que enquanto a ocorrência de desastres relacionados a eventos geofísicos - como terremotos, furacões e erupções vulcânicas - permaneceu praticamente constante, as catástrofes provocadas por enchentes e tempestades cresceram significativamente.
O resultado se deve principalmente ao aumento dramático do número de enchentes em todas as regiões do planeta e, em menor grau, à ocorrência de mais tempestades na África e nas Américas do Sul e Central.
Steve Jennings, autor do estudo, acredita que uma das razões desse crescimento seja o impacto das mudanças climáticas.
"Desastres ligados ao clima estão se tornando cada vez mais comuns e a situação deve se agravar no futuro, à medida que as mudanças climáticas intensificam ainda mais as catástrofes naturais", afirmou.
"Mas é preciso deixar claro que não há nada de natural no fato de as pessoas pobres estarem na linha de frente das mudanças climáticas. Pobreza, má administração, investimentos precários em prevenção de desastres - tudo isso as deixa mais vulneráveis."

Ajuda humanitária

Para realizar a análise, a Oxfam considerou a definição de desastre como um evento em que 10 pessoas são mortas e 100 são afetadas ou ainda um evento que faz com que um governo declare estado de emergência ou solicite ajuda humanitária emergencial.
Segundo o estudo, nos últimos 30 anos, a população de países propensos a sofrerem desastres cresceu, o que significa que mais pessoas estão vulneráveis estes acontecimentos.
No entanto, a organização deixa claro que o aumento populacional interfere na tendência de crescimento dos desastres, mas não o explica completamente.
Da mesma maneira, o estudo leva em conta que a melhoria dos métodos de registro destas catástrofes climáticas também influenciam os resultados.
Um estudo da Oxfam feito em 2009 concluiu que em um ano típico, 250 milhões de pessoas eram afetadas por desastres naturais. A ONG estima que esse número deve subir para 375 milhões em 2015.
"O futuro será trágico para milhões de pessoas em países pobres, se não houver uma mudança drástica na maneira de se responder a esses desastres e se não houver progresso na redução da pobreza e na maneira de se lidar com as mudanças climáticas", diz Jennings.

Fonte:http://g1.globo.com/mundo/noticia/2011/05/numero-de-desastres-climaticos-triplicou-desde-1980-diz-ong-britanica.html

Postado por Álisson Calixto


Livro de Geomorfologia - Gratuito

O Prof. Valter Casseti disponibiliza no endereço http://www.funape.org.br/geomorfologia/

o livro Geomorfologia.

Segundo o autor:

Este trabalho é resultado de nossa experiência acadêmica como docente do curso de Geografia, dedicada, em grande parte, ao estudo da Geomorfologia. Nossa proposta tem por fim subsidiar ou somar conteúdos para melhor compreensão dos processos que explicam a evolução do relevo, enquanto propriedade geoecológica, e ao mesmo tempo mostrar o significado do relevo como componente sócio-reprodutor.

Os três primeiros capítulos resgatam parte de conteúdos dos livros “Elementos de Geomorfologia”, publicado pelo Centro Gráfico da UFG (1990, 1994 e 2001) e “Ambiente e Apropriação do Relevo”, publicado pela Editora Contexto (1991 e 1995), com revisão, alteração e incorporação de conhecimentos.

Na oportunidade procurou-se estruturar o conteúdo do livro segundo níveis de abordagem sistematizados pelo Prof. Aziz Nacib Ab´Saber (compartimentação topográfica, estrutura superficial e fisiologia da paisagem). Foram incorporados novos capítulos: Geomorfologia Cartográfica, Geomorfologia e o Estudo da Paisagem, e Pesquisa em Geomorfologia.

Agradecemos às professoras Maria Amélia Nunes Guimarães Leite, pela revisão técnica dos capítulos, e Carmem Nunes Guimarães Leite pela revisão de português. Agradecemos a Ricardo Cantuária da Silva e a FUNAPE pelo desenvolvimento desta página.

Citação em trabalho:

CASSETI, Valter. Geomorfologia. [S.l.]: [2005]. Disponível
em: <http://www.funape.org.br/geomorfologia/>. Acesso em: ....

Conteúdo completo em PDF

http://www.funape.org.br/geomorfologia/pdf/index.php


terça-feira, 17 de maio de 2011

Causas e gases de efeito estufa

Do total de emissões antropogênicas, 77% correspondiam ao dióxido de carbono, que no mesmo período teve um aumento de 21 para 38 gigatoneladas (Gt).  Para se ter uma idéia, 1 tonelada de carbono é aproximadamente o que emite um carro popular durante um ano, usando gasolina.
O aumento de emissões de carbono equivalente foi bem maior no período de 1995 a 2004, do que de 1970 a 1994.  Os setores que mais contribuíram para o aumento de emissões foram energia, transporte e a indústria e em um ritmo menor os edifícios comerciais e residenciais e os setores florestal e da agricultura. Atualmente, estudos sugerem que o planeta está próximo aos 50 Gt CO2e e poderá chegar a 61 Gt em 2020 e 70 Gt em 2030.


quarta-feira, 4 de maio de 2011

Chove em três mais do que a média total mensal em localidades de Pernambuco

Nos últimos três dias, em muitos municípios de Pernambuco, choveu mais do que o normal para o mês de maio inteiro. E as mesmas cidades que sofreram com as enchentes do ano passado voltaram a ficar alagadas.

Muitos repórters dizem que choveu mais que o previsto. Há um equívoco no entendimento das palavaras. Choveu mais do que a média, mas a previsão para Maio era de chuvas acima da média mesmo.

Nesta terça-feira (4), no Recife, o bairro da Muribeca ficou debaixo d’água. Mas as cidades mais atingidas foram as da Zona da Mata Sul. Em Palmares, as águas do Rio Una invadiram a cidade. A BR-101 ficou interditada. Os lojistas correram para tentar salvar as mercadorias. Em Vitória de Santo Antão, os moradores também tiveram muitos problemas por causa do Rio Tapacurá, que corta a cidade.

O nível do rio subiu rápido e, em pouco tempo, as áreas mais baixas de Vitória ficaram inundadas. Casas tiveram que ser abandonadas. Os moradores tentaram salvar móveis e eletrodomésticos. “Já alagou tudo. Não tem nem como trazer mais as coisas”, disse um rapaz.

Em Água Preta, as águas do Una subiram mais de dois metros e cobriram os telhados das casas ribeirinhas. A rodovia PE-96 também ficou interditada. Em Barreiros, 100 famílias foram levadas para oito abrigos. (Fonte: G1


Novo estudo confirma aceleração do derretimento do Ártico

O Ártico está derretendo mais rápido que o esperado e pode aumentar o nível do mar em 1,5 metro, de acordo com um estudo do Programa de Avaliação e Monitoramento do Ártico (AMAP, da sigla em inglês), que contém os dados mais abrangentes dobre as alterações climáticas no Ártico. Estudos anteriores indicavam uma elevação de até 59 cm no nível do mar.
O relatório completo será entregue para ministros dos oito países do Ártico na próxima semana, mas um resumo incluindo os principais resultados foi obtido pela Associated Press nesta terça-feira (3).
O resumo destaca que as temperaturas do Ártico nos últimos seis anos foram as mais elevadas desde que as medições começaram em 1880 e que mecanismos de feedback apontam para o início de uma aceleração do aquecimento do clima.