domingo, 28 de agosto de 2011

Fenômeno El Niño duplica risco de guerra civil, diz estudo

O fenômeno climático El Niño, que espalha ar seco e quente pelo planeta a cada quatro anos, em média, duplica o risco de guerras civis em 90 países tropicais, disseram pesquisadores nesta quarta-feira (24).
Como os padrões do El Niño podem ser previstos com até dois anos de antecedência, os cientistas sugeriram que suas descobertas poderiam ser usadas para ajudar na preparação para alguns conflitos e crises humanitárias causados por essa alteração no clima.
Historiadores e especialistas no assunto observaram sinais de que mudanças no clima foram a causa de conflitos e do declínio de sociedades no passado, mas este é o primeiro estudo a quantificar a ligação entre o calor do El Niño, as secas que provoca e levantes em países mais afetados por ele.
Cientistas disseram à revista Nature que entre 1950 e 2004 um de cada cinco conflitos civis foram influenciados pelo El Niño.

sábado, 27 de agosto de 2011

Amazônia enfrentou em 2010 a maior seca da história

Pesquisadores conseguiram desvendar o fenômeno climático que desencadeou as secas de 2005 e 2010, na Amazônia. O resultado dos estudos foi publicado pelo cientista climático José Marengo, do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), na revista americana Geophysical Research Letters. Seu artigo revela que a seca de 2010 foi a mais severa desde que as medições hidrológicas foram instaladas no Rio Negro, em 1903.

Os períodos de estiagens intensos são atribuídos à confluência de dois fenômenos climáticos de rara ocorrência continua. O primeiro foi um El Niño, que é o aquecimento das águas do oceano Pacífico Sul, o que intensifica as secas em várias regiões do Brasil. O fenômeno ocorreu entre dezembro e abril, justamente no período das chuvas na Amazônia, o que reduziu drasticamente o nível dos rios.

E depois, justamente durante a seca, houve um aquecimento das águas do Oceano Atlântico acima da linha do Equador – o que faz com que a umidade acumulada pela junção das correntes de ar que transitam pelo planeta permaneça no Hemisfério Norte, deixando a região da Amazônia muito mais seca. “Frente a duas ocorrências tão intensas houve uma drástica mudança no padrão das chuvas da região e tivemos as secas de 2005 e 2010”, explica o pesquisador José Marengo.


sexta-feira, 26 de agosto de 2011

Novo rio subterrâneo na Amazônia pode ser o maior do mundo

Indícios da existência de um rio subterrâneo, com a mesma extensão do Rio Amazonas, que estaria a 4 mil metros abaixo da maior bacia hidrográfica do mundo, foram divulgados neste mês em um estudo realizado por pesquisadores da Coordenação de Geofísica do Observatório Nacional (ON), no Rio de Janeiro.

O Rio Hamza nasce no Peru, na Cordilheira dos Andes, mesma região que o Rio Amazonas. “Essa linha de água permanece subterrânea desde sua nascente, só que não tão distante da superfície. Tanto que temos relatos de povoados daquele país, instalados na região de Cuzco, que utilizam este rio para agricultura. Eles sabem desse fluxo debaixo de terrenos áridos e por isso fazem escavações para poços ou mesmo plantações”, afirmou o pesquisador do pesquisador indiano Valiya Hamza do Observatório Nacional.

O fluxo da água deste rio segue na vertical, sendo drenado da superfície até dois mil metros de profundidade. Depois, próximo à região do Acre, o curso fica na horizontal e segue o percurso do Rio Amazonas, no sentido oeste para o leste, passando pelas bacias de Solimões, Amazonas e Marajó, até adentrar no Oceano.


domingo, 21 de agosto de 2011

Brasil e EUA firmam acordo para sustentabilidade urbana

Os governos do Brasil e dos Estados Unidos se comprometeram nesta terça-feira (16) no Rio de Janeiro para desenvolver e impulsionar projetos de sustentabilidade urbana que possam ser adotados como modelo em qualquer cidade do mundo.
“Queremos desenvolver projetos para, por exemplo, melhorar a qualidade do ar e para que a reciclagem de resíduos possa ser adotada não só em cidades dos Estados Unidos e do Brasil, mas em qualquer outra do mundo”, declarou em entrevista coletiva a secretária do Meio Ambiente americana, Lisa Jackson.
Lisa participou nesta terça-feira no Rio de Janeiro, junto à ministra do Meio Ambiente brasileira, Izabella Teixeira, no ato do lançamento da Iniciativa Conjunta Brasil-Estados Unidos para a Sustentabilidade Urbana (JIUS, sua sigla em inglês).

sexta-feira, 19 de agosto de 2011

Oportunidade de emprego–Mudanças Climáticas WWF

 

1) Especialista em Mudanças Climáticas
Irá atuar no desenvolvimento e implementação de propostas para o enfrentamento das mudanças climáticas através de soluções relativas à mitigação e adaptação. Sua atuação dar-se-á através da identificação de riscos e oportunidades, desenvolvimento ou contratação de estudos e análises, articulação e engajamento junto a atores e redes da sociedade civil, setor privado, formuladores de políticas públicas e outros tomadores de decisão em diálogos de alto nível estratégico. Seu trabalho terá enfoque principal nacional. Haverá, também, necessidade de atuação junto à rede WWF em processos internacionais de alto nível relacionados a mudanças climáticas, e no diálogo com outras instituições da rede WWF para a colaboração na busca de caminhos para o desenvolvimento sustentável, baseado em baixas emissões de gases de efeito estufa.

2) Analista em Mudanças Climáticas e Energia
Irá atuar no suporte à gestão, no desenvolvimento e implementação de projetos desenvolvidos pela equipe do Programa de Mudanças Climáticas e Energia para o enfrentamento das mudanças


terça-feira, 2 de agosto de 2011

Livro – Mudanças climáticas e Aq. Global na visão dos povos Indígenas

Download do Livro em PDF

Este trabalho deve ser compreendido no âmbito do contexto mais amplo e também complexo da questão Ambiental, no mundo e principalmente dentro da realidade socioambiental dos Estados que estão representados pelos alunos do CAFI nos Cursos de Gestão de Projetos e Gestão Etnoambiental, e que fizeram parte na construção desta cartilha.
Pensar no modelo de formação que o CAFI oferece, é pensar a proposta filosófica da COIAB e de sua bandeira de luta, é pensar em promover os direitos e expandir as vozes indígenas que foram por muito tempo silenciadas, caladas por preconceitos, descaso e muitas das vezes pela completa falta de informação. Uma das principais bases do nosso trabalho é proporcionar aos alunos, mecanismos de formação técnica e política contextualizada e atual sobre os movimentos e as tendênciassociais em seus mais amplos aspectos, nossas ações são, portanto, entendidas
como ferramentas estratégicas, e como tal devem orientar-se por valores culturais, éticos e políticos.
A disciplina Mudanças Climáticas e REDD, que conta com a parceria entre a COIAB e IPAM, possibilita uma ocasião única na formação de jovens lideranças indígenas na troca de conhecimentos e valores culturais, em uma ótica reflexiva sobre a importância da conservação das florestas e diminuição dos impactos causados pela exploração indiscriminada de seus recursos e suas conseqüências ao ecossistema.
A cartilha é um dos produtos da finalização desta disciplina, que contou com a formação teórica e prática, obtendo os benefícios sobre a tônica do meio ambiente, garantindo uma fonte de trabalho de qualidade, que pode ser compartilhada com outros grupos, apontando para mudanças no modo  de pensar o meio ambiente dentro de uma consciência ambientalista e necessária para a sobrevivência cultural e física dos povos indígenas.

Francileudo Gabriel da Costa
Diretor / CAFI

Como se pode reduzir o desmatamento e qual a importância?
Podemos reduzir o desmatamento através da valorização dos recursos florestais, fiscalização e monitoramento das florestas, ou seja, vigilando a floresta amazônica. Isso é importante porque, atualmente, no mundo em que vivemos manter a floresta em pé é ter uma vida saudável. Além disso, na floresta existe uma rariedade de plantas medicinais que podem desenvolver curas. ( Íhv Kúhj Gavião)

Disponível no site

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